O amor como base de todas as emoções humanas
O amor como a realidade que predispõe o homem a alcançar sua própria excelência
O amor como complacência no bem
O amor como caminho ascendente gradativo rumo à liberdade
Fora do amor só existe inquietude (física, psíquica e espiritual)
O amor é certa quietude do apetite (Amor est quaedam appetitus quietatio)
Amizade: Sublime Amor
Inclinação afetiva recíproca
Disponibilidade para desenvolver a personalidade no intercâmbio amoroso
Forma perfeita de amor gratuito
Solidariedade incondicional
Em Aristóteles: 1. Amizade fundada no prazer; 2. Fundada no interesse; 3. Fundada nos bens morais (Ética a Nicômaco, 1156b, 7)
Em Tomás de Aquino: Amor recíproco entre os semelhantes (II-II, q. 25)
A amizade se distingue do amor: Nem todo amor pode chamar-se “amizade” (II-II, 25)
A caridade se distingue da amizade pelo objeto amado: Deus
A caridade – amizade do homem a Deus – se manifesta na obediência amorosa
Apetite Corpóreo e Amor
O corpo como sede ontológica das pré-disposições amorosas
Consciência corpórea
Os temperamentos: tendências radicais para distintos tipos de amor
O gozo como paixão da alma
Essencial
Corpóreo (simples deleito):
a) Fisiológica: Tato, Paladar e Olfato
b) Psicológica: Visão e Audição – sentidos que mais afetam a imaginação
Inteligível
Fruição
a) Pura (na ordem natural e na sobrenatural)
b) Mista (inteligível e sensorial [interna])
Acidental
a) Em conformidade com a natureza
1. Normal
2. Anormal ou patológica
b) Quanto ao tempo de duração
1. Diuturna
2. Momentânea
Moral
a) Verdadeira, boa, honesta e moderada
b) Falsa, má, desonesta e imoderada
Causas do Gozo
Operação (a consecução do bem e o satisfação de se entrar na posse dele)
O movimento
A esperança e a memória
A tristeza (enquanto memória de algo passado)
As ações de terceiros
O fazer bem a outros
A semelhança
A admiração
Efeitos
1. A dilatação do ânimo
2. A sede ou desejo de si mesmo
3. Certa obliteração da razão
Vontade e Amor
O modo próprio de operar da vontade humana
Os distintos atos da vontade
A escolha como manifestação de um estado da alma
A subida contemplativa pelas virtudes
Amor: liberdade máxima da vontade
Inteligência e Amor
O conhecimento como condição prévia do amor
Conhecimento sensitivo (actus alicuius corporei organi): todas as potências orgânicas levam à intelecção do singular
Conhecimento intelectivo: abstração que leva à intelecção do universal
Sanidade
O equilíbrio possível pela aquisição das 4 virtudes cardeais
A Prudência e suas partes
A Justiça e suas partes
A Fortaleza e suas partes
A Temperança e suas partes
O sofrimento como necessário para a aquisição das virtudes
Inteligência e Vontade no Amor
Nos atos propriamente humanos o homem é senhor do que faz, pois estatui o padrão da ação
São atos que se exercem livremente, com colaboração da vontade e da inteligência
São atos imperados por essas duas potências
São atos intencionais
São atos intrinsecamente morais
Atos próprios da Vontade
a) Com Respeito ao Fim
A simples volição
O motivo
O modo de moção
A fruição
A intenção
b) Com Respeito aos Meios
A Escolha:
1. Em si mesma
2. Na deliberação prudente
O consentimento
O uso
Atos imperados
O império em si mesmo
Livre-arbítrio, Liberdade e Amor
O livre-arbítrio como faculdade de escolha levada a cabo, em conjunto, pela inteligência e pela vontade
A verdade compreendida e amada: ápice da liberdade
O amor de benevolência como manifestação da liberdade
O amor a Deus como padrão da liberdade humana em Tomás de Aquino
A humildade como pré-requisito moral do amor
Humildade não é timor mundanus
Humildade não é aceitar o mal
Humildade requer magnanimidade
A humildade é o ver-se pequeno sem o qual o amor é impossível
Professor: Sidney Silveira
Coordenação: Nina Rocha
Público-alvo: Psicólogos, Psiquiatras, Terapeutas, Pedagogos, Estudiosos de Filosofia e demais interessados.